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Demência Vascular

A demência vascular resulta de infarto cerebral (doença cerebrovascular hipertensiva). O seu início dar-se-á em geral na idade avançada. Os infartos são normalmente pequenos mas como acontecem várias vezes e os seus efeitos acabam por se fazer sentir (por acumulação).

A demência vascular pode ter um início agudo, ao que se seguem vários acidentes vasculares cerebrais (AVC). Estes acidentes assumem a forma de trombose, embolia ou hemorragia. Dificilmente poderíamos imputar a causa a um único infarto.

Por outro lado, esta forma de demência pode também ter um início gradual, instalando-se após numerosos episódios isquêmicos (TIA) que produzem uma soma de infartos no parênquima cerebral, a que se dá o nome de demência por infartos múltiplos.

Demência Vascular Subcortical

Outra forma mais específica de demência vascular é a demência vascular subcortical. Esta caracteriza-se pela ocorrência de focos de destruição isquémica na substância branca (subcortical) dos hemisférios cerebrais, e está associada a hipertensão arterial. Nesses casos a cortiça cerebral (córtex) está preservada, facto que contrasta com o quadro clínico da Doença de Alzheimer.

 

Dificuldade no diagnóstico

A queixa comum a todas os tipos de demência é o comprometimento da memória. Este critério funciona muito bem e está correctíssimo para a Doença de Alzheimer, na qual a memória se vê afectada em fases muito iniciais, mas raramente ajuda a identificar indivíduos com comprometimento cognitivo de base vascular, pois nestes a memória não é a principal afectada.
A área do cérebro onde ocorrem os processos de memória (hipocampos e giros temporais) é aquela que é alimentada (fluxo sanguíneo) pelo sistema vascular vertebrobasilar. Ora apenas 20% dos AVC ocorrem neste sistema vascular (80% ocorrem na artéria carótida, que vai provocar dificuldades de planeamento, julgamento, e activação emocional),  fazendo, deste modo, que poucos indivíduos com demência vascular tenham comprometimento da memória. E como já referimos, não são considerados como doentes de demência, quando na realidade são.
Só um especialista avisado (Neuropsicólogo) estará preparado para fazer uma exploração diagnóstica, pois esta exige instrumentos de diagnóstico que descriminarão entre as várias possibilidades de demência.

 

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