
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência.
Na última quinta-feira, dia 19 de Setembro de 2013, um grupo de cientistas divulgou uma uma nova pista sobre um possível tratamento para travar a doença de Alzheimer. Neste comunicado foi divulgada a existência de uma proteína relacionada com a limitação da flexibilidade do envelhecimento cerebral.
A Dra. Carla Shatz (neurobiologista), da Universidade de Stanford, na Califórnia, descobriu (juntamente com a sua equipa de investigadores) que a eliminação de uma determinada proteína no cérebro de ratos travou o aparecimento de sintomas da doença de Alzheimer. O que trás a estes investigadores a esperança de poder melhorar estes resultados obtidos, pois ainda se encontram em fase de exploração.
“As pessoas estão a começar a olhar para o que estas proteínas fazem no cérebro. Embora seja necessário investigar mais, estas proteínas podem ser um novo alvo para os medicamentos contra o Alzheimer”, afirma Shatz, citada pela agência France Presse.
A elevada acumulação de beta-amilóides, i.e., “placas” é uma característica marcante da doença de Alzheimer. descobriu-se que a proteína em causa desencadeia mecanismos que promovem a formação destas placas (que impedem a transmissão entre neurónio e provocam os sintomas do Alzheimer). Deste modo, os investigadores consideram que um fármaco que tenha como alvo a proteína pode ajudar a travar a progressão da doença.